Complexo de Inferioridade: como criar autoestima positiva com humildade e abundância

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“A comparação é o ladrão da alegria.” – Theodore Roosevelt

Há alguns anos atrás eu trabalhei com uma pessoa anos mais velha que eu – 6 anos mais velho – e que ainda não tinha alcançado seus objetivos financeiros. Na época, ele (era um homem) usou como métrica, o patrimônio adquirido para se comparar comigo, que me deixou de queixo caído quando soltou essa pérola em uma conversa que estávamos tendo sobre a vida pessoal dele:

– Juliano, eu sou mais velho do que tu, mas eu vou te alcançar.

Na época eu fiquei chocado com isso, uma vez que eu nunca esperava ouvir este tipo de comparação vindo dele ou de qualquer pessoa. Essa história já deve ter uns 10 anos, muita água rolou desde então – essa pessoa não trabalha mais comigo e alguns meses atrás, eu me deparei com uma situação parecida, onde eu estava me comparando com outras pessoas que alcançaram o que eu quero conquistar. Como referência de caminho, passei a me espelhar em algumas dessas pessoas que hoje tem um sucesso tremendo nas suas áreas de atuação – e me vi invejando e comparando o meu estágio atual com o sucesso delas, o que claramente me fez muito mal, mesmo considerando que elas tem alguns anos de experiência na minha frente. Veja bem: com o objetivo de seguir passos, acabei comparando passos meus com o dessas pessoas e acabei me derrubando mentalmente.

Até que me deparei com um essa frase, de algum livro que li, que me tirou um enorme peso das costas, pois me dei conta do mal que estava me fazendo e minha vida passou a ser mais fácil:

“Não compare você mesmo aos outros. Compare você mesmo com a pessoa de ontem.” 

Claro que a frase não veio sozinha, tem toda uma explicação por trás dela que eu vou te contar hoje. Eu senti na pele o hábito extraordinariamente destrutivo de comparar a sua vida com a de outras pessoas, seja um carro, casa, emprego, salário, roupa, dinheiro, relacionamentos, conhecimentos, popularidade social e assim por diante. E no final do dia acabei criando um monte de sentimentos negativos para mim mesmo. Não que isso nunca tivesse ocorrido antes, talvez até ocorresse, mas particularmente o fato ocorrido neste ano me marcou muito.

Esse post expressa a minha opinião, baseada em leituras que fiz em sites de psicologia. Você não deve considerar esta, uma opinião de um especialista, bem como acreditar em tudo o que eu escrevi. Considere apenas o que fizer bem para você. 

Você também sente isso?

Por que não é saudável nos compararmos com as outras pessoas?  Porque se você, ao final da comparação, suspeitar que é “menos” do que a outra pessoa, vai se sentir inferior, rebaixando a tua auto estima. Por outro lado, se após a comparação, você imaginar que é “melhor”, poderá em determinado momento, demonstrar uma postura arrogante, um sentimento de superioridade, acabando, em qualquer uma das opções, te afastando das pessoas com quem você se compara – e talvez inclusive te apóiem.

Na verdade, não faz sentido comparar a sua história e a sua personalidade com a de ninguém. Isto porque a fisiologia, o corpo, a genética, a história de criação, a personalidade e a psique são diferentes. Também não faz sentido comparar porque isto não vai levar a nada!

Se você utiliza a comparação com uma outra pessoa, seja com um irmão ou irmã, amigo ou amiga, esposa ou marido, namorada ou namorado, colega de escola ou trabalho, é muito recomendável que você pare de fazer isso o quanto antes.

Comparar você com outras pessoas só vai criar um sentimento ilusório de que você é inferior ou superior. Em ambos os casos, o resultado não leva a nada no longo prazo, afinal é apenas a tua opinião e ela só serve para você.

Agora, se você observa o comportamento de outra pessoa e consegue observar que esta outra pessoa tem uma habilidade que você não tem, você pode aceitar o fato (sem criar o sentimento de inferioridade) e passar a aprender com ela.

Por exemplo, digamos que eu conheça uma pessoa que consegue fazer a leitura dinâmica e ler uma página de um livro em segundos – Eu poderia me comparar e me sentir mal. Mas de que isso me adiantaria? Ao invés disso, eu posso descobrir como esta pessoa desenvolveu a habilidade. Posso perguntar e ficar sabendo que cursos ela fez, que livros leu, de que maneira treinou,  e aí sim eu terei uma informação útil e posso usar ela para melhorar a minha habilidade de leitura.

Nós podemos aprender uns com os outros, é claro. Nós podemos pode conseguir informações com profissionais mais experientes do que nós, com a mente isenta de comparações e julgamentos, sem filtros.

Mas como você pode parar de fazer isso? Como eu fiz para ultrapassar esse desafio?

Como ganhar a liberdade de não comparar

O Brendon Burchard,multi-milionário e renomado treinador Americano, fala que todo ser humano, nos seus relacionamentos, busca realmente apenas três coisas:

1) Aprovação
2) Atenção
3) Apreciação

A atenção tem muito a ver com a assistência que você dá para outras pessoas, seja colegas, amigos, filhos, pais; a apreciação é relacionada com curtir o momento, o hoje, o que você tem e o que faz, e a aprovação é intimamente ligada com esse lance maluco de ficar se comparando com as outras pessoas – que é diferente de você elogiar alguém pelo que fez.

A forma de você diminuir a necessidade de aprovação é desistir tanto da aprovação positiva como da negativa. Elas são intimamente ligadas, por que se você conseguir se isolar da aprovação positiva das outras pessoas, não terá medo da aprovação negativa (desaprovação).

Quando você conseguir mesmo a reduzir a necessidade de aprovação – o que pode demorar, e necessitar certa paciência, pois provavelmente o teu ego irá buscar por aprovação – você começará a perceber que a aprovação e a desaprovação não são assim tão importantes. Elas são tão importantes quanto você decidir. Você é o que pensa que é, e o mundo é o que você pensa que é.

Outra forma de se libertar, é tomar uma ação drástica. Como por exemplo, em vez de dirigir o seu carro, comece a ir para o trabalho de bicicleta. Isto pode te catapultar diretamente para a zona de desaprovação e o te tirar da zona de conforto de uma forma bem rápida. Quando você sai da sua zona de conforto, é desconfortável. Mas depois de algum tempo, você irá se acostumar e o desconforto começa a desaparecer.

Se você tentar este método, você pode descobrir que as pessoas não se preocupam tanto como você achava – talvez elas estejam ocupadas se preocupando com os seus próprios problemas e no que o outros pensam delas. Ou você pode descobrir que teve um efeito positivo nos outros. Na semana seguinte você pode não ser o único a ir de bicicleta para o trabalho.

Uma terceira forma é  do DVD “O Florescer da Consciência Humana”, do Eckhart Tolle. Sempre que você perceber um sentimento que não quer sentir, como a necessidade de aprovação de alguém, não lute com esse sentimento. Se você tentar lutar, ele ficará cada vez mais presente em sua mente e possivelmente até mais forte.

Em vez disso, aceite o sentimento. Diga sim a isso. Se renda e deixe entrar. Observe o sentimento na sua mente e corpo sem o julgar. Se você só o deixar entrar e o observar, por um minuto ou dois, algo muito louco acontece: o sentimento apenas desaparece. Puff… é bizarro, mas funciona.

O engraçado é que quando você não precisa da aprovação dos outros, quando você pára de se comparar com os outros, sente uma grande liberdade interior para fazer o que quiser. Você irá reparar nas oportunidades positivas da sua vida que não estavam lá antes – estavam, mas você não enxergava elas.

E, como habitual, não se sinta mal ou se culpe se voltar a se comparar com outras pessoas ou a querer a aprovação. Apenas volte a se colocar no caminho certo, mantenha isto e, gradualmente irá mudar até que o hábito desapareça.

1. Seja gentil

A maneira como você se comporta e pensa em relação aos outros parece ter um grande efeito em como você se comporta em relação a si mesmo e como pensa sobre si mesmo. Compliquei né? É simples, olha só: quanto mais você julgar as pessoas, mais tende a julgar a si mesmo. Seja mais gentil com as outras pessoas e ajude-as, e elas serão mais gentis e te ajudarão mais vezes.

Do mesmo modo, quanto mais você amar as outras pessoas, mais amará a si mesmo. Não, isso não é clichê de frase de motivação… é real. Experimente: mantenha o foco em ajudar as pessoas e ser gentil. Isto é muito útil para espantar o julgamento que você faz dos outros e de si mesmo.

Você se sentirá melhor consigo mesmo e com as pessoas ao seu redor, em vez de classificá-las, criando diferenças (quem é melhor ou pior) na tua mente.

2. Não caia na armadilha do culto ao herói

Quando você transforma as pessoas em mitos, mesmo que elas tenham resultados extraordinários, você corre o risco de se  desconectar dessas pessoas – você pode começar a imaginar que você nunca poderá alcançar resultados semelhantes porque você não é um mito.

Cuidado também para não transformar a imagem de um herói em um vilão. A comparação pode levar a isso. E você dará força para algo que não precisa nem existir – a comparação ou o sentimento de sentir-se inferior ao herói ou superior ao vilão.

Na verdade, as duas coisas podem ser um pouco confusas. Colocar alguém em um pedestal ou fazer de outra pessoa, um vilão, cria barreiras em sua mente e na sua vida. Até pode te dar um sentido de estar certo. Mas pode te impedir de ter experiências positivas também.

No longo prazo, é mais divertido ser aberto às diferenças do que ser crítico.

3. Você não pode ganhar sempre…

Não importa o que você faça, você sempre poderá encontrar alguém no mundo que tenha mais do que você ou seja melhor do que você em alguma coisa.

Sim, você pode se sentir bem por um tempo, por exemplo quando você tem um carro melhor do que o teu vizinho. Mas
uma ou duas semanas mais tarde você vai encontrar outro vizinho com um carro ainda mais rápido/confortável/caro/bonito/brilhante/bala que o teu. E aí?

Gratidão: aí você tem que ser mais grato pelo que tem, dar valor ao que você conquistou e seguir em frente, afinal, amanhã será melhor do que hoje e quem busca o sucesso, está sempre aprendendo lendo o Riqueza Sem Limites aqui ou no Face!

4. Pare tudo

Nã basta parar de fazer comparações positivas (as que te engrandecem). Você precisa também parar de fazer comparações negativas (as que te derrubam). Porque se você faz um tipo, acaba fazendo o outro uma hora ou outra, de modo a fazer você se sentir pior e inferior.

5. O meu preferido: compare-se a contigo mesmo

Em vez de se comparar com outras pessoas, crie o hábito de se comparar contigo mesmo! Veja o quanto você tem crescido, monitora teus sucessos, progressos e quanto falta para os teus objetivos. Já montou teu planejamento de metas hoje?

O hábito de comparar-se tem a vantagem de gerar gratidão, apreciação e bondade em direção a você mesmo, te levando a observar o quão longe você chegou, os obstáculos que você tem superado e as coisas boas que você fez. Você se sente bem consigo mesmo, sem ter que pensar menos de outras pessoas. Então? Isso é melhor ou melhor? MUITO MELHOR!

Toda comparação com outras pessoas é INÚTIL: vai apenas criar sentimento de inferioridade ou superioridade (não se engane: sentir-se superior não adianta em NADA), vai ser uma baita perda de tempo e uma ilusão, porque você estará comparando duas histórias de vida que não podem ser comparadas. Seria como comparar uma melancia com um kiwi: são frutas, mas são tão diferentes, tem características tão diferentes, que não dá para comparar de verdade. Certo?

Além da impossibilidade de comparar e da inutilidade de se fazer isso, ao comparar, você vai cair no chamado complexo de inferioridade. Eu disse que até o sentimento de superioridade é prejudicial porque está tudo incluído no complexo de inferioridade. Uma pessoa precisa se sentir superior porque ela, no fundo, se sente inferior…

Para finalizar, talvez neste momento você pense que você não se compara com as outras pessoas, seja para se sentir mais ou menos… isso é ótimo. Cuidado, você pode estar mascarando esse sentimento ruim. Apenas monitore. E evite se comparar com os outros: compare-se com você ontem. Isso é o que eu pratico e, focando nas minhas metas e objetivos, consigo crescer sem nenhum fantasma me rondando.

nʌmʌsˈte

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