O que conta não é o número de horas que você trabalha, mas a energia que coloca nessas horas.

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O que conta não é o numero de horas que você trabalha, mas a energia que coloca nessas horas
Não é ecológico se estressar com problemas que tirem seu foco e que outras pessoas podem resolver para você.

Como você se sente depois de 10 horas de trabalho? Produtivo? Cansado? Pronto para mais 10 horas? As pessoas costumam confundir “estar ocupado” com “ser produtivo”.

Veja bem, que são conceitos diferentes: uma pessoa que demora 8 horas para fazer uma determinada tarefa, pode achar que está produzindo muito, se não souber que outra pessoa consegue fazer essa mesma tarefa na metade do tempo.

Produtivo é quando através do foco e da experiência, você consegue fazer MAIS em MENOS tempo, sem se perder com distrações.

Ocupado é quando você dá um jeito de usar o tempo que tem com inúmeras tarefas, que no fundo, tem o intuito de trazer a sensação de que você não tem tempo para mais nada.

O que eu vejo como mais importante é, sabendo qual o teu propósito de vida, quais atividades são realmente necessárias que você desempenhe e quais podem ser delegadas e controladas em pontos de checagem regulares (1x por dia ou 1x por semana)?

Que tarefas você consegue delegar para outras pessoas, de modo que você consiga manter períodos de ultra-foco?

Ultra-foco são períodos do dia em que você determina que entrará em “estado focado”, geralmente de 50 minutos sem qualquer interrupção (nem de filhos, nem de amigos, nem colegas, nem reuniões, nem telefone, muito menos celular). O objetivo é atingir um estado extremamente focado, com produtividade máxima. Você pode colocar uma música estimulante adequada para a atividade. Estudos mostram que a música tem um poder estimulante sobre o cérebro, aumentando a nossa produção mental quando o estímulo for congruente com a atividade desempenhada. A única coisa que você vai manter ligado é um timer para ser “despertado” ao final dos 50 minutos, para começar seus 10 minutos de troca de atividade (tomar água, ir ao banheiro, desopilar, voltar ao mundo real). Eu procuro praticar pelo menos 4 períodos desses por dia. A maior dificuldade que eu tive foi parar nos 50 minutos, entretanto, com o tempo, vira um hábito bom, ficando mais fácil de trabalhar dentro da regra.

Um ponto que eu considero importante é realmente fazer o horário fechado, sem extrapolar. É como se você fosse contratado para trabalhar 8 horas e resolver fazer hora extra para dar conta do serviço. Eu considero que, exceto em casos pontuais, a hora extra é uma disfunção. Como assim? Disfunção, pois se você foi contratado para um determinado serviço em um tempo X, o seu preço é para o tempo X. Se for necessário extrapolar o tempo X, então você não deu conta do serviço que tinha para ser feito, e nesse caso, ou você não tem a capacidade adequada para o serviço e precisa treinar mais, ou está fazendo mais do que deveria, e precisa de um assistente, não de horas extras.

Do mesmo modo eu associo que as atividades que você resolver fazer em estado de ultra-foco, devem ser feitas em 50 minutos (ou quebradas para que caibam em 50 minutos) – do contrário, você precisa treinar mais, ou adequar as tarefas para o tempo de 50 minutos. Ultrapassar o tempo estabelecido vai estragar completamente com a métrica e você não saberá se conseguiu planejar de modo afinado.

Essa foi uma sugestão de prática que eu e centenas de pessoas de alta performance seguem, e pelo menos para mim, tem gerado excelentes resultados.

#saiDaMedia

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About The Author

Empreendedor em série, graduado em Administração de Empresas, cursou Técnico em Processamento de Dados na UFRGS e Engenharia Elétrica na PUCRS. Atua no mercado de Datacenter/Cloud desde 1998. Fundou a WeBrasil, HostNet e Cyberweb, atualmente controladora da KingHost - provedor de hospedagem de sites com 60 mil clientes. Em 2012, criou a Giga Internet, provedor de internet wireless que atende 15 cidades no Rio Grande do Sul. Em 2016, começou o projeto Riqueza Sem Limites, com visão de exportar inspiração e conhecimento de alto nível para além das fronteiras Brasileiras. Atualmente dedica 50% do tempo para estudar assuntos ligados à neurociência, psicologia comportamental e biohacking.

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